Bob Brozman

Não costumo pôr aqui links destes, mas a verdade é que já ouço a música deste gajo há tanto tempo, e agora apanhei-o na net. É fantástico, e se tiverem tempo aconselho a verem os outros vídeos também.

baixa, domingo de manhã,

Porto. Procuramos um sítio para tomar pequeno-almoço ao sol. Tudo fechado. O Majestic fechado, pessoas à porta. Na Batalha, meia dúzia de cafés chungosos abertos, ao lado dos velhos e das putas. Nos Leões, tudo fechado. Até o piolho, o Ceuta, o Progresso. Tudo. O Guarany estava aberto, mas é escuro lá dentro e está cheio de menus e preços à porta, e nós queremos sol. Depois de meia hora a andar a pé, ficamos numa esplanada na avenida dos Aliados.
A primeira prova é encontrar uma cadeira que não tenha merda de pombo. Passada esta, a segunda é conseguir a atenção da única empregada para 50 mesas. Enquanto esperamos, que foi mais meia horita, os pombos que se acumulavam junto dos restos das mesas levantam todos vôo ao mesmo tempo. Está uma velha, do outro lado da avenida, a "deitar milhinho às pombinhas". Lá somos servidos, e entretanto voltam os bichos para a nossa beira - outra velha, sentada na esplanada, atira-lhes bocados da torrada que estava a comer. Por fim levanta-se e vai para outra mesa, falar com outros velhos, e deixa uma maçã meia comida em cima da mesa dela. Os pombos começam a debicá-la e a lutar uns com os outros, sempre em cima das mesmas mesas em que os clientes são servidos. Quando a velha dá conta disso, levanta-se e dirige-se para a maçã - "Ai seus filhos da puta! Tão-me a comer a maçã! Xô!" Afasta-os, pega na maçã e atira-a para o meio da rua - "Vão comer para aí, seus filhos da puta!". Os pombos agradecem e vão comer para ali ao lado. Nós vamos embora.

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Isto há-de lá ir, mas vai indo tão devagar, tão devagarinho....

trabalho

Cadeia da Relação

É um dos meus edifícios preferidos de sempre.

O paradoxo

Há uns meses, tive que voltar de Nova Iorque. Parece que há lá muito boa gente que acredita em "american jobs for american people", e convenceram o Governo a baixar drasticamente as vagas para trabalhadores estrangeiros qualificados (o visto H1B). Tanta gente concorreu, que houve mais candidatos que vagas, logo no primeiro dia do concurso. Os Serviços de Imigração tiveram então a brilhante ideia de um sistema de lotaria para decidir quem ficava. Eu não fiquei, e hoje escrevo isto a partir do Porto, enquanto espero pelo resultado de um outro tipo de visto para voltar.

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O paradoxo é que neste momento trabalho como freelancer, cá, para a minha empresa, lá. E morando no Porto, com uma renda baixa, posso levar-lhes muito menos dinheiro do que se estivesse a viver em NY. Logo, estou efectivamente a tirar o emprego a um americano pelo facto de não estar nos EUA. Alem disso, pago cá os impostos (que doem, mas também doem em Nova Iorque). Ora toma.

Porto

Amanhecer na Vitória.

Há três anos

Passava eu todos os dias por este sítio para ir trabalhar. Numa dessas manhãs tirei esta foto. O velhinho solitário e tenaz a passar por uma praça que dali a poucas horas estaria a abarrotar de gente nova e sem muito que fazer.

casinhas americanas

é a minha vida, agora de novo e por uns tempos.

kerned

O título, agora com os espaçamentos certos entre as letras.

Foz

Nada melhor que ressacar no Domingo em frente ao mar. As tostas mistas e a cerveja sabem bem melhor com a brisa marítima.

Amanhã começo a trabalhar em Nova Iorque

E a viver no Porto. Veremos como me saio, fazer uma casinha simples e em pouco tempo, à distância do mail e do skype.
Salário americano e nível de vida português. Quanto ao nível de vida, tirando a renda, a diferença não é grande; mas aqui pode-se ir a pé para todo o lado, comer bem (exceptuando o caso do post de baixo...) e ir para os copos todas as noites ou quase.
Além disso, o fuso horário faz com que acordar cedo não seja tão necessário - mas se cumprisse o mesmo horário de lá, o meu dia de trabalho acabava às 10 da noite.
Como sempre, para estes senhores maravilhosos.

Ainda me dedico

Ao sector da restauração. No Porto, sair à noite na Baixa e querer encontrar um sítio para um jantar calminho, com pinta e acolhedor, é difícil. Ou sou eu que só conheço tascos?

mais um mês

Por aqui, pelo menos, devido à inépcia dos advogados novaiorquinos, e à falta de sorte em geral. Portanto, aquilo que já disse no mês passado: no fim do mês já sei se volto.
Se alguém tiver sugestões de trabalho, aceitam-se...

exército

Sras. da Saúde, Costa Nova, Aveiro.